As investigações sobre o crime que tirou a vida do travesti, Wagner de Oliveira Batista, a ‘Luana’, de 25 anos, tomaram novos rumos. As novidades foram apontadas pelo delegado Henrique de Freitas Meneguelo que além de coordenar o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Rondonópolis, também responde pela Divisão de Crimes Contra a Pessoa (Dccp).
Segundo o delegado, o que a princípio parecia ser um homicídio na verdade se trata de latrocínio, roubo seguido de morte. As evidências que levaram a polícia a esta conclusão estão também nos relatos de familiares.
Uma das características para o crime de latrocínio é a de que uma jaqueta que estava sobre o corpo da vítima não pertencia a Luana. Além disso, foram levados dela um aparelho de telefone móvel, a bolsa tira a colo com todos os documentos e objetos de uso pessoal, um capacete e 300 Reais.
A moto de Luana foi encontrada nas proximidades da Avenida Presidente Médice, onde segundo testemunhas ela mantinha ‘ponto’ todas as noites. A possibilidade de o crime ter sido praticado em outro local e o corpo ter sido desovado no Jardim Morumbi ainda está sendo mantida pela polícia.
Outra informação ainda não oficial é de que mais de uma pessoa tenha agido contra Luana, isso dado ao seu porte físico forte, dificilmente uma pessoa sozinha conseguiria dominar, imobilizar e praticar tamanha crueldade a vítima.
O caso que antes seria investigado pela equipe da Divisão de Crimes Contra a Pessoa (Dccp), passa a ser de responsabilidade da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).