Desde janeiro já foram confirmados 22 pessoas com leishmaniose em Rondonópolis. Bairros como Parque São Jorge e Cidade Deus estão sendo acompanhados pelo Centro de Zoonose por terem sido os últimos bairros a apresentarem casos da doença.
O gerente da Vigilância Ambiental, Edgar da Silva Prates, explicou que nesses dois bairros a atenção tem sido redobrada, já que tem apresentando altos índices de contaminação. Para Edgar o número de casos da doença deve permanecer igual ao do ano passado que chegou a 29 ocorrências.
De acordo com o gerente outro bairro que também apresenta índices significativos do mosquito transmissor da leishmaniose é na Cidade Alta. “Já realizamos um trabalho lá, mas infelizmente o próprio ambiente é propício para que haja o mosquito devido às pastagens e as árvores frutíferas”, diz.
Edgar contou que sempre o melhor é a prevenção, coisa que algumas pessoas não andam fazendo com seus animais de estimação. “As pessoas acham que cuidar do animal é apenas dar comida e não é bem assim eles também precisam de um cuidado veterinário. Qualquer doença que o animal tem o dono não quer tratar e antes mesmo de saber o que realmente é, eles deduzem que é leishmaniose e entregam o animal”, fala.
Outro ponto levantado pelo gerente é de que as pessoas tratam seus animais com o medicamento chamado de Ivomec, que é um tratamento indicado para o gado e que em casos específicos podem ser aplicados em cães. “Toda doença dada em cachorro os donos querem tratar com Ivomec e esse não é o mais indicado, por isso acaba não alcançando o resultado desejado”, alega.