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Não lutei contra Cigano na primeira vez. Agora será diferente

Ex-campeão, e agora desafiante ao cinturão do brasileiro, revela que pretende usar o kickboxing e o boxe antes de levar a luta para o chão

Fonte: DA REDAÇÃO COM G1
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Imagem: LUTA2 Não lutei contra Cigano na primeira vez. Agora será diferente
Cain Velásquez revela que pretende lutar com Cigano em pé antes de levá-lo ao chão (Foto: Divulgação/ UFC)

Cain Velásquez é um homem de poucas palavras, que não esconde o incômodo que sente ao ter que dar entrevistas e participar de coletivas de imprensa. O ex-campeão dos pesos-pesados, no entanto, não economiza as demonstrações de confiança quando o assunto é a luta que fará contra o brasileiro Junior Cigano no UFC 155, dia 29 de dezembro, em Las Vegas, pelo cinturão dos pesos-pesados do UFC. Garantindo estar na melhor forma de sua carreira, e motivado como nunca, Velásquez.

“Sei que Junior dos Santos é um lutador perigoso, rápido, e que tem um dos melhores boxes do MMA. Não sei se levá-lo para o chão logo no início da luta é uma boa estratégia, porque ele possui uma das melhores defesas de queda do UFC. Minha intenção, dependendo de como a luta vai acontecer, é usar kickboxing e boxe com ele para, quando houver a oportunidade, levá-lo para o chão. A verdade é que na primeira luta eu simplesmente não lutei. Dei um ou dois chutes e tentei levá-lo para o chão uma vez, e só. Desta vez será diferente”.

Velásquez também falou sobre como se preparou para a primeira luta, e o que melhorou no seu jogo para a revanche do UFC 155.

– Treinei tudo o que podia, fiz o que devia ser feito. Na primeira luta eu não estava bem preparado, vinha de um grande tempo de inatividade. Hoje estou preparado para o que vier. Não tenho com o que me preocupar, porque a primeira luta foi uma situação muito diferente desta. Melhorei muito em todas as áreas, tanto na parte em pé quando no jogo de chão. O objetivo de um lutador é melhorar sempre, e foi isso o que eu fiz. Estou definitivamente mais confiante agora do que estava na primeira luta, porque sei que fiz tudo o que precisava e poderia fazer.

Após a luta em que conquistou o cinturão contra Velásquez, Cigano revelou que estava com muito medo antes do combate. Perguntado se também sentia medo antes da segunda luta contra o brasileiro, Velásquez disse que o sentimento é outro.

– Eu fico muito nervoso antes de uma luta como essa. Não digo que seja medo, porque não tenho medo de nenhum homem no mundo. Mas fico ansioso e muito nervoso.

Informado que Cigano havia comentado que ele tinha dado o primeiro passo para a derrota ao dizer que não há lutador melhor que ele no planeta, Velásquez preferiu não se estender nos comentários.

– Ele pode falar o que quiser. No sábado, dia 29 de dezembro, vamos ver o que acontece.

Perguntado se gostaria de lutar no Brasil, contra um brasileiro ou não, e se sentiria uma emoção especial por lutar no México, o ex-campeão dos pesados também não se estendeu muito.

– Eu luto em qualquer lugar, contra quem quer que seja. O Brasil é um país especial para o MMA, e o México é um país especial para mim. Seria muito interessante lutar nestes dois lugares.

Velásquez também falou sobre possíveis a presença de Jon Jones na categoria dos pesos-pesados, e a possível decisão de Daniel Cormier de mudar-se para os meio-pesados caso ele conquiste o cinturão de campeão.

– Daniel é um lutador fantástico, e vai ser bem sucedido aonde quer que lute. Se ele decidir baixar para os meio-pesados, definitivamente tem chances de ser campeão mundial. Sobre Jon Jones, é um grande lutador, muito rápido e talentoso, e um grande campeão. Talvez precise de um tempo para se adaptar aos pesos-pesados, mas é um grande nome, e todo grande nome é bem vindo.

Perguntado se pensava em um dia baixar de peso e lutar entre os meio-pesados, Velásquez foi enfático.

– Isso não passa pela minha cabeça. Estou bem onde estou – finalizou, mostrando o velho estilo quase monossilábico pelo qual é conhecido nas entrevistas.

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