O Ministério Público (MP) de Mato Grosso arquivou o processo que acusava a prefeita de Pedra Preta Mariledi Araújo Coelho Philip (PDT) de improbidade administrativa, porém a prefeita ainda pode ser cassada, isto porque a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), aberta pela Câmara Municipal local ainda não terminou.
Mariledi foi acusada sob alegação de que teria utilizado maquinário do município, para realizar serviço em uma propriedade particular, além disso, ela também responde por atraso na prestação de contas do Paço a Casa de Leis.
De acordo com Edno Damasceno, procurador geral da Prefeitura , tudo começou em agosto de 2013, quando uma lei a qual proíbe a entrada de carretas dentro do perímetro urbano entrou em vigor. (Saiba Mais Aqui).
“Como a cidade tem muitos moradores que são caminhoneiros, não existia nenhum local adequado para estacionar os caminhões, então surgiu um terreno que é particular, foi feito a limpeza com o maquinário, 4h de serviços, dando uma solução à sociedade”, pontuou.
Ainda conforme Edno Damasceno, a procuradoria está tranquila sobre o assunto, haja vista que a acusação não tem fundamento e já foi até arquivada pelo MP.
“A promotoria já encerrou o processo sobre a limpeza do terreno, estamos confiantes, já que atraso na entrega de prestação de contas nunca foi motivo de cassação para prefeito nenhum”, fala.
Na semana anterior, houve uma audiência, onde Mariledi e várias testemunhas foram ouvidas sobre o processo. A data da próxima e última sessão onde haverá a votação para definir se a prefeita será cassada ou não ainda não foi marcada, mas será até o dia 10 de dezembro.
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