O julgamento de Evanderly de Oliveira Lima, acusado de matar a juíza Glauciane Chaves de Melo, em Alto Taquari (leia aqui), foi adiado por tempo indeterminado após o advogado de defesa entrar com um habeas corpus pedindo a anulação do júri popular. A decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso foi publicada nesta quarta-feira (23) e agora Evanderly ganhou o direito de entrar com recurso para tentar impedir que ele seja julgado por meio do júri popular.
De acordo com o advogado de defesa, Edno Damascena de Farias, na época em que Evandely foi preso a Justiça não deu a chance para o acusado recorrer, por isso ele entrou com o pedido de anulação. “Não perguntaram se ele queria recorrer e isso prejudica a defesa, então entrei com habeas corpus e a Justiça constatou a irregularidade e agora temos a chance de recorrer”, explica.
Edno conta que antes de Evandely ir a julgamento ele terá a chance de entrar com três recursos que são no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, ambos em Brasília. “Queremos que ele seja julgado pelo Tribunal e não pelo júri popular”, afirma o advogado de defesa.
Devido a esses recursos não há previsão para uma nova data do julgamento, apesar de que como Evandely se encontra preso desde junho de 2013 que foi a data que ocorreu o crime, ele precisa ser julgado no prazo de um ano.
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