Agora MT Esportes Atletismo Criticada por decisão, juíza do caso Pistorius recebe proteção policial
ATLETISMO

Criticada por decisão, juíza do caso Pistorius recebe proteção policial

Fonte: Da redação com Globo Esporte
VIA

Bastante criticada por inocentar Oscar Pistorius das acusações de assassinar de forma premeditada a namorada Reeva Steenkamp, a juíza Thokozile Masipa está sob proteção policial. Na última sexta-feira, Pistorius foi declarado culpado por homicídio culposo, em que não há a intenção de matar.

Segundo o jornal britânico “The Telegraph”, uma equipe de segurança tem ficado de prontidão na porta da casa da juíza. A cada hora, os policiais verificam a situação no interior da residência e também acompanham Thokozile Masipa, de 66 anos, em todas as suas atividades externas.

Organizações de Direitos Humanos da África do Sul expressaram preocupação com as ameaças e ataques verbais que a juíza vem recebendo desde que anunciou o seu veredito. Thokozile Masipa justificou que o astro paralímpico não disparou a arma acidentalmente, mas de forma negligente e voluntária, o que, no entanto, não caracterizaria a intenção de matar quem estava por trás da porta do banheiro – Pistorius defende que acreditava ser um ladrão que havia invadido sua casa.

Caso fosse considerado culpado de assassinato (homicídio doloso), o atleta poderia ter sido condenado à prisão perpétua. Havia também a possibilidade de Oscar ser inocentando, o que não ocorreu. A pena de Pistorius ainda não foi determinada, e pode variar de pagamento de fiança a 15 anos de detenção, segundo as leis da África do Sul. O tribunal anunciou que determinará a sentença no dia 13 de outubro. O pedido de fiança a Pistorius foi estendido e ele poderá aguardar em liberdade. Tanto a promotoria quanto a defesa podem apelar contra a decisão.

No dia 14 de fevereiro de 2013, Oscar Pistorius deixou sua casa em Pretória escoltado por autoridades como principal suspeito de matar a sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, naquela madrugada. Em depoimento, o atleta alegou que ouviu barulhos e efetuou os disparos de arma de fogo após confundir a companheira com um ladrão. A promotoria, no entanto, acredita que o crime foi premeditado e executado após uma discussão do casal. Após uma semana de audiências, no ano passado, o juiz Desmond Nair garantiu a fiança ao medalhista paralímpico e anunciou que ele responderia pela morte de Reeva em liberdade.

Relacionadas

Especiais

Últimas

Editoriais

Siga-nos

Mais Lidas