Barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado estadual José Riva (PSD) disse que teve que pensar num plano B para a campanha eleitoral após a meia-noite de hoje, após o resultado da votação pelos ministros da Corte Eleitoral, em Brasília. “Não vou recorrer porque não quero criar expectativas disse sempre que eu era viável, não adianta levar o eleitor a votar em uma candidatura que pode ter problemas. Não quero tumultuar o processo eleitoral”.
Ele disse que trabalhará pela candidatura com o mesmo afinco que ela sempre agiu em prol dele, na coordenação de campanha. “Vou buscar apoio com o empresariado, com a população e já tenho uma estratégia pensanda. Em uma semana de ja consegui arrecadar mais de R$ 1 milhão e tenho certeza que vamos conseguir mais receitas para campanha”.
O ex-candidato do PSD disse que o ministro relator do seu processo, João Otávio de Noronho já estava predisposto a negar a candidatura dele. “Sou elegível, e ele não quis enxergar que não houve condenação por enriquecimento ilícito em nenhum momento”.
Nova candidata – Janete Riva disse que nasceu pronta para disputar a campanha eleitoral e diz que com ela será no ‘bateu, levou’.
Durante a coletiva, tanto o casal Riva quanto correligionários e presidentes de partido culparam Pedro Taques pela saída do deputado estadual da corrida eleitora. Falou-se que Taques quer ganhar no ‘tapetão’ e não no voto e trabalhou pela inviabilidade da candidatura de Riva ao contrata Arnaldo Versiani, ex-ministro do TSE, para acompanhar o caso.
“Vou mostrar quem esta do lado de lá e porque. Qual o medo deles?”, provocou.
Para José Riva, caso o TSE tivesse concedido o registro da candidatura dele, ultrapassar Pedro Taques seria uma questão de tempo. “O senador Pedro Taques tem uma resistência muito grande da população, ele não consegue passar de 40%, não chega a 50%”.