O Movimento Contra Corrupção de Poxoréu (MCCP) foi apresentado oficialmente para a população de Poxoréu no fim da noite desta segunda-feira (29) durante a sessão ordinária da Câmara Municipal. Com casa lotada, e o secretariado do Executivo em peso, o clima no plenário foi tenso.
Três componentes tiveram oportunidade de fala, algumas rebatidas com piadas maldosas por alguns comissionados da Prefeitura que também acompanharam as discussões na plateia.
De acordo com a presidente do MCCP, Juscinete Souza Reis, o movimento surgiu depois que sua família foi vítima de assalto, onde na ocasião, seu irmão foi morto pelo assaltante, mesmo a residência sendo localizada ao lado de uma delegacia.
“Nosso movimento é a partidário, temos o dever como cidadão de fiscalizar. São inúmeros os problemas no nosso município que precisam serem resolvidos”, destacou.
O grupo cobrou rigor nas informações do Legislativo e do Executivo, bem como o cumprimento da lei do Portal da Transparência. A falta de iluminação, o abandono das obras do Ginásio Cinquentão e do Balneário Lagoa também foram temas de cobrança.
SESSÃO
O vereador Adão Mauricio Neves (PR), iniciou falando sobre a rota escolar região Painha. De acordo com parlamentar as estradas dessa região e outras estão com problemas nas estradas, contudo, o ônibus que carrega as crianças também está com defeito.
“No começo do ano eu pedi manilhamento para várias regiões como Aparecida do Leste e até agora não fui atendido. As chuvas estão chegando e a prefeita não vai fazer nada. Vou cobrar até o último dia do meu mandato se vão me atender eu não sei, mas vou cobrar”, disparou o vereador.
Em seguida o parlamentar Antônio Carlos Neto, popular Carlinhos Valim (PDT) reivindicou melhorias na área da saúde e a retomada de alguns cursos em prédios que estão abandonados.
“Eu já falei em sessões anteriores e vou repetir, a Saúde está um caos. A atenção básica não funciona, não tem remédio e os equipamentos não funcionam”, criticou.
Já o vereador Fernando Alves (PSD) focou na questão de iluminação pública, já que Poxoréu sofre na escuridão. “É um problema social que está em todos os bairros. Pedir iluminação não é por embelezamento ou vaidade, mas é necessário por ser um gancho forte da segurança pública. Iluminação é um direito nosso, nos pagamos e não devemos nos humilhar por isso”, completou Fernandinho.