Participantes do Movimento Contra Corrupção de Poxoréu (MCCP) protocolaram no fim da tarde de ontem (25), na promotoria pública local, uma denúncia referente a obra paralisada de estruturação e ampliação do Balneário Lagoa. O grupo conseguiu reunir em um dia, cerca de 380 assinaturas favoráveis a abertura do inquérito civil público.
A obra que foi lançada em 2007 é uma parceria entre município e Estado, financiada pelo Ministério do Turismo em três etapas. No total mais de R$ 5,5 milhões foram empenhados nesta construção e boa parte dos recursos já foram liberados.
A representação protocolada no Ministério Público (MP) possui dez pontos específicos a qual os questionamentos são direcionados. Conforme um trecho do documento, o projeto do Balneário pode conter falhas na sustentabilidade ambiental, pois previa a impermeabilização de grande parte da área, com prejuízo, segundos alguns especialistas, às nascentes existentes no local e em afronta ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Além disso, os trabalhos estão paralisados e o local hoje está abandonado, servindo de depósito de lixo, lodo e alvo de depredação.
O professor Pabulo Lara Ferreira, membro do MCCP, explica que o movimento será lançado oficialmente na próxima segunda-feira (29) durante a realização da Sessão Ordinária da Câmara Municipal.
“Eu e mais dois membros teremos a oportunidade de explanar nossas reivindicações na tribuna livre. Isso é um avanço para a democracia poxorense”, finalizou.