Depois de um breve recuo em agosto, a fatia do orçamento mensal das famílias destinado ao pagamento de dívidas financeiras subiu em setembro, atingindo o maior patamar desde fevereiro de 2013, de acordo com dados do Banco Central (BC). As informações têm um mês de defasagem ante os demais dados de crédito que foram apresentados nesta quarta-feira pela autoridade monetária.
Em setembro, 21,93% do orçamento das famílias estava comprometido com pagamento de empréstimos, ante 21,46% em agosto. No mesmo mês do ano passado, o percentual estava em 21,39%.
Desses 21,93% comprometidos, 12,76% eram destinados à amortização da dívida e 9,17% ao pagamento de juros. Tal percentual é o maior desde abril de 2012 (9,18%). Os dois percentuais aumentaram na comparação com agosto, quando eram de 12,64% e 8,82%, respectivamente.
Endividamento
Já o endividamento das famílias, que mede a relação entre a renda acumulada em 12 meses e o estoque de crédito às famílias, recuou marginalmente na passagem de agosto para setembro. Em agosto, o endividamento ficou em 45,9% e em setembro foi de 45,88%. Em setembro de 2013, ele estava em 45,34%.
Retirando da conta o endividamento relativo ao crédito habitacional, a dívida das famílias caiu de 28,6% em agosto, considerando a renda acumulada em 12 meses, para 28,48% em setembro.