Uma moradora da região do Residencial Alfredo de Castro em Rondonópolis teve que caminhar até o bairro Jardim Atlântico para conseguir pegar o ônibus a fim de cumprir a rotina de chegar no horário de expediente ao trabalho. Pamela da Silva, foi andando até chegar a um ponto de ônibus. “Eu ainda cheguei atrasada no serviço, é um absurdo” explica a moradora.
Pamela teve que percorrer esse caminho na manhã de quinta-feira (26) pois a linha de ônibus que passa pelos bairros Alfredo de Castro e Ananias está praticamente interditada devido à falta de infraestrutura. “No local não passa mais ônibus. Para conseguir pegar o veículo coletivo, os moradores têm que andar alguns quilômetros” explica a jovem.
O gerente da Cidade de Pedra, Paulo Sérgio, afirma que realmente a situação não é boa. “Não é uma opção nossa. Os ônibus não conseguem passar pelo local. Ontem mesmo quebrou um veículo, nós também estamos sendo prejudicados” explica Paulo.
O gerente ainda diz que já existem documentos protocolados na Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) e na secretaria de Transporte e Trânsito da cidade solicitando ajuda para que resolvam o problema. “Os pedidos estão lá. Não queremos prejudicar os moradores, queremos ajudar. Mas até agora nada foi feito” pontua o gerente.
Essa situação se estende também no bairro Jardim Maria Vetorasso, que conforme explica Paulo Sérgio, está sem coletivo a quase um mês. “Os ônibus também não passam pelas ruas do bairro Vetorasso” pontua.
SECRETARIA DE TRANSPORTE E TRÂNSITO
Em resposta, o secretário de Transporte e Trânsito, Argemiro Ferreira, afirmou que os bairros estão na programação de trabalho da Coder e que o problema vai ser resolvido, porém, só a Coder pode definir a data, já que a Companhia que desenvolve o trabalho.
CODER
O diretor presidente da Coder, Rodrigo da Zaeli, explica que já esteve no local para verificar a situação e que já existe uma programação a fim de resolver a questão. “Teremos que fazer um trabalho de encascalhamento, um trabalho longo. No momento o problema ainda não foi resolvido, pois existem outros trabalhos sendo feitos” explica o presidente.
Ainda conforme Rodrigo, o período de chuvas está atrasando os trabalhos na cidade. “Com chuva não dá para trabalhar, precisamos de sol para concluir os serviços, se não o material perde. Com a chuva, não conseguimos nem carregar os cascalhos da empresa” pontua Zaeli.
Rodrigo diz que o serviço está programado na agenda para o dia 1° de abril, porém, devido ao atraso causado pelas chuvas o serviço foi prolongado para dia 3 de abril. “Tudo depende do tempo, se continuar chovendo teremos que adiar mais uma vez” finaliza o diretor.