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Obama escolhe área pobre de Chicago para abrigar sua biblioteca presidencial e é criticado por grupos locais

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Na semana passada, Chicago saiu das páginas policiais para ocupar a primeira página dos principais jornais e sites americanos. Depois da repercussão da morte de um jovem de 18 anos pela polícia local, em abril, a cidade voltou ao noticiário nacional por um feito notável. Lá será construída a biblioteca do presidente Barack Obama quando ele deixar a Casa Branca. O anúncio oficial, que pode ser conferido no vídeo abaixo, encerrou uma temporada de vários meses de apostas e especulações.

Nos Estados Unidos, a construção de centros presidenciais é uma tradição mantida desde Hebert Hoover, que governou o país entre 1929 e 1933. Desde então, seus treze sucessores passaram a ter uma biblioteca própria (o que embute a criação de uma fundação) para preservar o seu legado. O gerenciamento do projeto e a manutenção deses edifícios fica a cargo do Office of Presidential Libraries, que também ajuda a escolher o local para tais homenagens. No Brasil, o mais perto que se chegou disso foi a criação do iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso) e do Instituto Lula, ambos em São Paulo.

A memória de Obama vinha sendo disputada entre três cidades. Nova York corria por fora, participando do pleito mais por sua própria importância do que pela importância que representa na vida do presidente. Foi apenas o local onde ele estudou e se formou, após quatro anos cursando a Universidade Columbia. A briga mesmo ficou entre Honolulu, no Havaí, e Chicago. Honolulu por ser onde Obama nasceu. Graças a ele, o arquipélago deixou de ser apenas o mais jovem estado do país (integrado em 1959) e ganhou destaque na histórica americana. Mas a expectativa –e talvez a torcida geral — era por Chicago, onde o presidente iniciou sua carreira política, conheceu e se casou com Michelle Obama e o casal teve suas duas filhas. Além disso, a escolha de construir a biblioteca em Chicago é capaz de trazer à cidade benefícios que talvez Nova York e Honolulu não precisem tanto.

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