Na última semana, diversos jornais noticiaram a morte de uma mulher, que durante 6 meses perdeu 45 Kg devido dietas extremamente restritivas. Por alguns momentos, a mesma chegou a consumir 400 Kcal ao dia, quando o ideal seria em média 2 mil Kcal.
Os riscos de uma grande restrição alimentar são muitos, fraqueza, anemia, perda de massa muscular, alteração hormonal, deficiência nutricional, insônia, dores de cabeça, redução do sistema imune.
Muitos estudos mostram, que dietas restritivas reduzem peso, porém a longo prazo (em média 2 anos), pessoas que as realizam, possuem um reganho de peso maior que o peso inicial. Portanto, a longo prazo dietas restritivas proporcionam aumento de peso.
Isso ocorre, pois nosso cérebro entende que perda de peso rápida e exclusão de nutrientes como um estado de risco de vida. Para combater esse risco, ele aumenta nossa fome, ansiedade, compulsão por alimento e ainda reduz nosso metabolismo.
Muitas vezes nos deparamos com dietas liquidas para redução de peso, baseadas em sucos e sopas. Devido à grande quantidade de líquidos, há pouca quantidade de calorias e consequentemente nutrientes.
Outra dieta muito comum, é a dieta com exclusão de carboidratos (pães, biscoitos, massas, batata, mandioca e até mesmo frutas), nessa dieta temos como consequência: a prisão de ventre, desidratação, náuseas e fraqueza. Nas mulheres há uma demanda maior de carboidratos durante o período pré menstrual para a produção da serotonina, dietas de exclusão de carboidratos pode desencadear maiores sintomas de TPM, irritabilidade e mau humor. Estudos mostram que em 1 ano, metade dos pacientes voltam ao peso original e em 4 anos 90% dos pacientes, retornam ao peso original.
Portanto, para que haja emagrecimento e resultados a longo prazo, invista em nutrir da forma correta o seu organismo e não em restringir calorias ou nutrientes. Pois quem busca esforços temporários, terá resultados temporários.