O vereador Mauro Campos (PT) dedicou parte de sua agenda nos últimos dias para discutir junto com a sociedade dois temas que tem preocupado a população.
Na terça-feira (01) o parlamentar esteve na Câmara de Vereadores participando da audiência pública que debateu a questão do transporte coletivo na cidade. ” A empresa que detém a exploração do serviço está com contrato vencido desde o início de 2014. Precisamos resolver a situação. Existem centenas de trabalhadores por lá, que trabalham com medo de perderem o emprego. Não podemos cobrar investimentos da Cidade de Pedra, sabendo que eles trabalham na insegurança. Como alguém vai investir sem saber se fica ou não no município, essa questão precisa ser resolvida o quanto antes. Pelo menos 30 mil pessoas utilizam o transporte coletivo em Rondonópolis diariamente”, cita.
Na noite de quarta-feira (02) o legislador esteve presente discutindo também em audiência pública a destinação correta dos resíduos sólidos gerados no município de Rondonópolis.
Umas das questões que mais preocupam o vereador que é presidente da Comissão do Meio Ambiente da Casa de leis é o local para a implantação do aterro sanitário. “Uma empresa particular está fazendo a obra. Assim como o Ministério Público Estadual, nós queremos garantias que esse trabalho terá eficiência, que não vai gerar impactos para o meio ambiente e para a população. Essa questão precisa ser bem discutida e sair o quanto antes do papel, o município tem prazo para concluir o aterro sanitário”, alerta Mauro.
Aprovada em 2010 pelo Congresso Nacional, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei12.305/10) fixou com data limite agosto de 2014, para que todas cidades brasileiras acabassem com os lixões e organizassem coleta seletiva, instalação de usinas de reciclagem e depósitos para material orgânico em aterros sanitários.
Os municípios alegaram que o investimento não poderia ser cumprido dentro prazo devido aos custos. Assim uma prorrogação foi aprovada, o novo prazo começa a valer em 31 de julho de 2018.
Municípios que não acabarem com os lixões a céu aberto até está data vão responder por crime ambiental. As multas previstas chegam a R$ 50 milhões.