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Albinos recebem gratuitamente cuidados e prevenção ao câncer de pele na Tânzania

Da redação com R7
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Foto: Reprodução
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Sob o implacável sol da Tanzânia, o câncer de pele se torna o inimigo número um dos albinos do país. Por serem hipersensíveis aos raios ultravioleta, as pessoas que nascem com essa condição genética precisam dar atenção especial ao cuidado da pele, mas a falta de condições financeiras, na grande maioria dos casos, não torna isso possível.
Foi nesse contexto que a farmacêutica espanhola Mafalda Soto (acima e à dir.) decidiu começar uma pequena produção local de protetores solares em 2012 e, hoje, já distribui o produto gratuitamente para 1.900 albinos de toda a Tanzânia.

É nas proximidades do monte Kilimanjaro, na cidade de Moshi, que fica a Unidade de Produção de Protetor Solar KSPU, onde é produzido o protetor KiliSun, explica Mafalda.
Nas lojas, um protetor solar com fator 30 ou mais alto custa [o equivalente a] pelo menos R$ 65, um valor muito elevado para esse grupo de pessoas que, além de ser socialmente negligenciado, não tem dinheiro para pagar pela proteção. Por isso, nosso objetivo para 2016 é ampliar a distribuição para 3.000 pessoas com albinismo.
Hoje, menos de 10% das pessoas com essa condição genética consegue viver mais do que 30 anos na Tanzânia e apenas 2% passam dos 40 anos.
A prevenção é a solução. E isso não significa apenas a usar de manga comprida, evitar o sol e usar protetor solar, também é preciso educar sobre o porquê, como e quando se proteger. Nosso produto chega regularmente aos beneficiários junto com educação e conscientização para a família inteira e a comunidade em geral.
O KiliSun foi especialmente desenvolvido para atender às necessidades de albinos da África Subsaariana. O protetor tem uma fórmula com baixo risco de efeitos colaterais e é muito resistente à água e às altas temperaturas. Todo esse cuidado tem como objetivo diminuir a incidência de mortes por câncer de pele na Tanzânia.

Foto: Reprodução
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Se a pessoa com albinismo desenvolve o câncer de pele, o tratamento é muito complicado pela falta de recursos do país e porque os recursos que estão disponíveis não são acessíveis para os albinos. Muitas vezes eles não estão conscientes sobre a gravidade das lesões [queimaduras] e, quando procuram um médico, já é tarde demais

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