Bom dia, boa noite, boa madrugada para vocês meus queridos leitores e leitoras, já em ritmo de Carnaval posso dizer aos meus amigos “concurseiros” que estão super empolgados com a promessa do governador e a previsão do concurso com milhares de vagas na Segurança Pública do Estado, não fiquem frustrados com o que eu tenho a dizer, mas:
“Mil beijarão a sua direita, dez mil se divertirão a sua esquerda e você não deixará de estudar nesse Carnaval”.
Recado dado, passo a dividir com vocês uma série de impressões sobre o direto que esta semana tem algumas palavras difíceis, minha promessa aqui é de sempre ser o mais simples possível, mas as vezes esbarramos no próprio português.
Ao me preparar para esta matéria lembrei de uma cliente minha, vou chama-la aqui só de loira, porque divulgar o seu nome a machucaria muito: loira entrou no meu pequeno escritório há alguns meses, tentei disfarçar o efeito que ele produziu sobre mim, normalmente as mulheres chegam fragilizadas ao escritório, é muito importante não confundir as coisas dependendo do seu comportamento você pode passar de herói da vida dela, a outro inimigo.
Loira me explicou que falava inglês e espanhol, dominava o Windows, tinha curso de secretária e não conseguia emprego, bem não conseguia parar no emprego, pensei na hora que contrataria aquela mulher mesmo se ela não soubesse escrever! Depois de uma conversa agradável compreendi seu problema e me angustiei por ela, ela tinha razão, mas ainda não tinha o direito, vou explicar e vocês entenderão.
Navegando na internet, pulando de um lugar para outro, pude ver uma notícia se repetindo, uma sequência de acessos que vão formando um padrão, desses, duas notícias estão intimamente ligadas pelo conteúdo e o método que foram disseminadas na internet.
O método foram as redes sociais, onde as pessoas escolhem o que postar, e compartilham suas intimidades suas preferências e suas opiniões.
O conteúdo foi sexual, apesar de um deles não ter sido proposital as pessoas viram a foto e associaram a cena a sexo.
Vamos por partes, depois de eu já ter visto que há controvérsia (uma coisa que ainda não está claro) e a polêmica já estava no ar, minha irmã me liga e dispara na lata: “Maninho qual a diferença entre pedófilo e efebófilo?”.
Essa história de pedofilia veio à tona agora por causa de um participante do BBB, chamado Laércio, ao discutir com uma das “sister” e ter confessado ter uma namorada de 17 anos, ele 52, fora chamado pela outra de pedófilo.
Inicialmente as redes sociais começaram a defender o sujeito, onde já se viu, acusação tão séria como essa ser dita por uma menina, frente a um senhor, que mal se conhecem.
Mas demorou muito pouco e o jogo virou, o tal sujeito havia postado suas opiniões sexuais, estéticas e outras impressões na rede mundial de computadores, onde admitia uma sutil diferença entre pedofilia e efebofilia.
Pronto, está morto, figura de linguagem clara, só jeito de dizer, mas infelizmente seu nome será associado por muito tempo a um comportamento aviltante (pior do que mal), sem aparentemente ter feito nada de degradante, como efeito cascata apareceram centenas de perfis confessando que já haviam “ficado” com o cara em idades de 13, 14 anos, o que eu sinceramente acredito, mas não creio que foram tantas quanto agora dizem na internet terem sido abusadas pelo sujeito.
O outro caso, mais do mesmo, a estonteante atriz Cléo Pires, divulgou uma foto sua parabenizando seu padrasto com um “selinho”.
Vocês que são jovens não sabem, mas os mesmos, padrasto e enteada já foram acusados de terem um caso no passado, sempre demonstraram muita intimidade em público e fortes laços de parceria e cumplicidade.
Pronto, os boatos que haviam esfriados voltaram à tona com tudo e demorarão anos para voltar para o subconsciente das pessoas, novos olhares, novas acusações, novas desconfianças e novos desconfortos.
Mas o que essas histórias tem a ver com aquela minha cliente tão bonita?
Essa minha cliente, na idade de 18 “aninhos”, teve seu nome divulgado em um jornal de uma cidade pequena, associando seu nome a tráfico de drogas e prostituição, hoje mais de 10 anos depois essa mulher, linda, esforçada, e ambiciosa tem vistos seus sonhos ruírem, pois uma pesquisa simples no google associa seu nome há um evento sem provas que é considerado extremamente reprovável pela sociedade, ou seja, ela é julgada como se tivesse acabado de cometer o crime toda vez que alguém olha a antiga reportagem.
No Brasil ainda não temos uma lei que regule o “direito do esquecimento”, que seria o direito de ter seu nome apagado dos registros como google e demais ferramentas de pesquisa, depois de um tempo ou se o link fosse desabonador para a pessoa, ninguém merece ser eternamente julgado, eternamente apontado, e o pior de tudo eternamente condenado.
Fica a dica, postem com cuidado, essas informações, opiniões, enfim o seu ‘eu digital’ pode voltar para te assombrar um dia!
Deixo uma mensagem bíblica que pode facilitar a meditação;
Provérbios 14:8
“A sabedoria do prudente é entender o seu caminho…”