O confronto entre Cuiabá Arsenal e Corinthians Steamrollers está com data marcada para dia 9 de julho, dentro da Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), pela abertura do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano, a Superliga Nacional. E, apesar de ambas ostentarem títulos nacionais e terem mais de 10 anos de existência, o jogo só será decidido entre as sidelines. E os clubes tem adotado táticas de ataque diferentes na temporada, um corre e outro passa para touchdown.
Nos estaduais, Arsenal venceu cinco jogos no mato-grossense, marcou 275 pontos, levou 63 e garantiu o título invicto. Enquanto o Corinthians ganhou duas partidas no paulista, perdeu uma, fez 67 pontos e sofreu 59. O estadual paulista ainda não terminou. No entanto, nas estatísticas, 43,7% dos pontos dos cuiabanos foram de corridas, 24% de passes, 12,4% de pontos extras (XPs) e 19,9% de field goals (FGs), safetys, fumbles, interceptações e retornos de punt. Já os paulistas tiveram 52% de passes, 44% de corridas e 4% de XPs e FGs.
Para o técnico principal do Cuiabá Arsenal, o norte-americano Kenneth Joshen, a equipe tem realmente emplacado mais touchdowns com corridas e o ponto forte da defesa é também parar esse tipo de tática. Até pela prática de treinar contra um ataque que faz uso de um play book de jogadas terrestres. Segundo ele, Arsenal sabe fazer e defender jogo aéreo e implantou variações para garantir isso. Apenas as corridas foram as cartas que deram certo contra rivais regionais.
O técnico principal do Corinthians Steamrollers, Fábio Marin Junior, um paulista de 33 anos, formado em Gastronomia com pós em Gestão Estratégica de Negócios, ex-cornerback (2010/11) e cabeça da comissão técnica desde 2008, a melhor estratégia é saber usar as peças disponíveis no tabuleiro. Segundo ele, que esteve presente na entrega da camiseta do Steamrollers para o Hall da Fama do New England Patriots, para saber usar, antes é preciso extrair o melhor de cada.
“Minha estratégia preferida é aquela que encaixa melhor com o material humano disponível no momento da disputa. É preciso encontrar e aplicar, também de acordo com as características de cada adversário, o que trará melhores resultados aos atletas de forma individual e coletiva. Ao invés de tentar forçar sobre eles um outro estratagema somente por gosto pessoal”, avalia o head coach, Fábio Marin Junior.