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Com mais de 200 mortos, buscas por sobreviventes não param na Itália

Da redação com G1
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Foto: Reuters/Stefano Rellandini
Foto: Reuters/Stefano Rellandini

O número de mortos após o forte terremoto que atingiu a região central da Itália na quarta-feira (24) subiu para 247, informou a Defesa Civil nesta quinta (25), 27 horas após o tremor. O último balanço aponta ainda que 350 ficaram feridos e centenas seguem desaparecidos.

O tremor matou, por enquanto, 190 na província de Rieti e 57 na província de Ascoli.
As buscas por sobreviventes não tem previsão de interrupção durante a madrugada, segundo as autoridades. Escavadeiras estão sendo usadas nos maiores desmoronamentos, mas em diversos pontos bombeiros e socorristas usam as próprias mãos para retirar escombros e tentar alcançar vítimas.

Reprodução
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“Infelizmente, 90% das pessoas que retiramos estão mortas, mas algumas conseguem escapar e é por isso que continuaremos aqui”, disse à agência AP Christian Bianchetti, um voluntário que ajuda nos resgates em Amatrice, uma das cidades mais afetadas.

A Defesa Civil admite que esse número pode aumentar, já que ainda há centenas de desaparecidos. O jornal “Corriere della Sera” afirma que existem ainda quase 300 feridos. O Itamaraty informou que não há registro de brasileiros entre as vítimas.

Em Pescara del Tronto, o resgate da menina Julia, de apenas 10 anos, emocionou as equipes de resgate. Ela foi retirada dos escombros de um imóvel sob aplausos.
O primeiro tremor, de magnitude 6,2, aconteceu às 3h36 (22h36 em Brasília) e o impacto foi maior perto de Perugia, região localizada a menos de 200 km de Roma, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), organismo que registra os tremores em todo mundo.

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