Profissionais da Educação de Alta Floresta escolheram a frente da Câmara Municipal de Vereadores como local para marcar a participação no movimento que ocorre hoje em todo o país. A paralisação é uma forma de protesto contra a Proposta de Emenda Complementar (PEC) 241/16, que eles chamam de a PEC da morte, que congelará por 20 anos os investimentos em Educação, Saúde, Previdência e outras áreas sociais.
O manifesto acontece também contra a PEC 55/16 que já foi votada e aprovada pela maioria dos deputados. A PEC entrará em vigor em 2017, com a função de impedir o aumento dos salários, incluindo o mínimo e quanto às verbas públicas elas serão as mesmas até 2036.
Segundo a presidente da sub-sede do Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) de Alta Floresta, Meire Mazurek, os professores estão lutando pelos seus direitos e os dos alunos. Eles sabem que se faz necessária uma reforma no ensino médio, mas não da forma que foi proposto.
A chamada “Lei da Mordaça”, a MP 746/16 é considerada absurda pelos mesmos, já que ao se proibir de tratar assuntos como sexualidade, política e religião em sala de aula, dificulta muito a formação de cidadãos críticos. Os professores também falam que a PEC afeta também o PNE (Plano Nacional da Educação).
Meire disse que a paralisação é um ensaio para a greve geral, que ainda está em fase de construção. Os professores da rede municipal aproveitaram o movimento para cobrar os 4% da recomposição salarial, que foram prometido pelo prefeito no ano passado e que ainda não foi pago.