O PSD de Mato Grosso, em fase de organização, arrebanha até agora 46 prefeitos de 9 partidos. As legendas mais atingidas com as investidas da nova sigla são o DEM, com 12 gestores e o PP, com 11. Partidos como o PPS e o PR também deverão perder fatia considerável de administradores municipais, com 8 e 7, respectivamente. O balanço preliminar, realizado pela direção do PSD, sob comando no Estado do deputado José Riva (PP), sela período promissor. O partido se prepara para deflagração de ações macro a partir do ato ampliado, marcado para o dia 1º de agosto, na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), que deverá contar com a participação do idealizador do PSD, prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
A previsão é de que 40 prefeitos listados devam fazer parte do evento além de vereadores, líderes políticos como o vice-governador Chico Daltro, também progressista, representantes das bancadas federal e estadual além de militantes. Dados da nova sigla destacam ingresso de pelo menos 350 parlamentares dos Legislativos municipais. No levantamento, consta migração de 3 prefeitos do PSDB e 2 do PT. O PTB, o PV e o PDT, conforme a prévia, deverão perder um gestor cada.
A migração de representantes da legenda gera situações de desconforto entre os partidos. Mas o assunto, em alguns casos, vem sendo tratado de forma diplomática. Exemplo é o DEM. Presidente do diretório regional, Oscar Ribeiro lembra que esse tipo de mudança é natural, e rebate o sentimento de perda ao frisar que o partido tem crescido em Mato Grosso, se confirmando como a maior legenda em número de filiados, com mais de 61 mil registrados junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Riva disse que até o momento a perspectiva é oficializar mais de 50 mil assinaturas no Estado, para apoio à fundação do PSD. Desse total, mais de 10 mil teriam sido certificadas. Em nível nacional, a legenda poderá ser registrada até o dia 15 de agosto.
