O que era ruim para os vereadores Hélio Pichioni, Mohamed Zaher e Milton Mutum, com a aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, dentro da reforma política que tramita no Congresso Nacional, que prevê a cassação de mandato para políticos, que em cargo eletivos troquem de partido, mesmo que recém fundados, agora pode ficar pior, pois chegou ao Conselho de Ética do Partido da República (PR), sigla dos três vereadores uma representação contras eles por infidelidade partidária.
O presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, afirmou que a medida faz parte de uma determinação da executiva nacional, que irá julgar todos os membros do partido que estiverem fazendo gestão junto a lideranças para migrarem para outra sigla. “Não estamos discutindo sequer a infidelidade por mudança de partido, mas por que um membro do PR, em pleno exercício de suas funções, ficar buscando nossas lideranças para se filiar a outra sigla. Isso é infidelidade partidária e nós vamos tomar as medidas cabíveis”, ameaçou o parlamentar.
Com o anúncio da “caça aos infiéis”, Wellington disse que os primeiros casos em Mato Grosso foram encaminhados pelo Diretório Municipal de Rondonópolis, onde o presidente e vereador Ananias Filho, pediu providências em relação a três vereadores do PR município. “O pedido foi encaminhado esta semana, onde solicitamos orientação de como atuar neste caso em Rondonópolis”, afirmou Ananias.
Segundo o presidente da sigla em Rondonópolis, existe uma situação diferente no caso do vereador Helio Pichioni. “Não creio que o nome do Dr. Helio vá para a comissão de ética, já que ele já havia anunciado que não deixaria o partido”. Outro fato revelado por Ananias é que este caso agora será passa a ser de responsabilidade do Diretório Regional, não cabendo mais a Rondonópolis analisar o fato.