Mais de 2.500 notas de real falsificadas foram retiradas de circulação entre janeiro e julho deste ano em Mato Grosso. O número representa pouco mais de 1,5% de todos os registros contabilizados no Brasil este ano pelo Banco Central e coloca o estado na 13ª colocação do ranking nacional.
De acordo com o BC, em sete meses foram 2.586 notas falsificadas identificadas em Mato Grosso. O volume equivale à quantia de R$ 128,6 mil. A maioria das cédulas fasificadas apreendidas é no valor de R$ 50, com 2.240 notas. Em seguida vêm as cédulas de R$ 100, com 127 notas falsas. A estatística também aponta 99 notas falsificadas no valor de R$ 20, outras 79 de R$ 10 e 30 cédulas falsas de R$ 5, além de uma cédula de R$ 2.
Os números do Banco Central mostram que, dos estados que compõem o Centro-Oeste brasileiro, Goiás aparece na primeira posição no cenário regional, com 7.278 notas falsas apreendidas. O Distrito Federal vem logo em seguida, com 3.112, acompanhado por Mato Grosso (2.586) e Mato Grosso do Sul (1.512). Na maioria das vezes, as cédulas falsas não possuem marca d’água.
Em Mato Grosso, a Polícia Civil informou não ser comum ocorrências desta natureza. Não há um banco de dados que permita identificar a quantia de notas já encontradas entre os municípios da unidade federada.
Brasil
Quando observada a falsificação este ano, o Banco Central aponta São Paulo como o estado com maior volume de notas: 59.720 deixaram de circular no estado entre os meses de janeiro e julho. Minas Gerais detém o segundo maior número: 17.147. Já o Rio Grande do Sul aparece na terceira posição da tabela, com 12.085.
Previsto no artigo 289 do Código Penal, o crime de falsificação tem pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. Além disso, a tentativa de colocar em uso notas falsas podem também acarretar em pena de 6 meses a 2 anos de detenção.