Escolas da rede pública municipal de ensino podem ter no currículo escola medidas preventivas, de conscientização e de combate ao “bullying”, o projeto de lei, de autoria do vereador Mohamed Zaher, está em tramitação na Câmara Municipal
O “bullying” entre crianças e jovens é um tipo de agressão a uma pessoa ou um grupo com objetivo de intimidar, causar dor, angústia ou humilhação. A prática acontece muitas vezes no ato desvalorizar ou ridicularizar o outro, instigar atos violentos, inclusive utilizando meios tecnológicos, como as chamadas redes sociais (facebook e orkut). Em muitos casos, a vítima pode desencadear quadros de depressão, de apatia, agressividade ou de não socialização.
Segundo Mohamed, a proposta é que discussões sobre o “bullying” sejam inseridas no projeto pedagógico e incrementadas com ações como palestras, debates, incluindo o trabalho com os pais, através de conversas e elaboração de cartilhas.
“Cada escola, turma ou professor pode incrementar o projeto como considerar necessário, sempre lembrando, que as atividades devem seguir os princípios da igualdade, respeito e solidariedade. O que não podemos é permitir que a discriminação ache terreno fértil nas nossas escolas, cada um deve ser respeitado do jeito que é, com sua crença, seu estilo, o que importa é ser feliz”, finalizou.