Com muitas lutas e conquistas a Associação de Voluntárias de Rondonópolis em Combate ao Câncer (AVROC), completa hoje (27/09) 25 anos de história de trabalho dedicado as pessoas que necessitam de apoio no tratamento da doença.
Heloiza Borges Leal, uma das fundadoras da AVROC, explicou que a associação teve início com a chegada do médico Eurival Souza, de Belo Horizonte – MG, que preocupado em ajudar as pessoas carentes se juntou a um grupo de mulheres e começaram a oferecer remédios às pessoas que não tinham condições de custear o tratamento.
“Em 1986 as dificuldades não eram diferentes das encontradas hoje, as voluntárias buscavam remédios, muitas vezes amostras grátis para doar aos pacientes” disse Heloiza. Na época a associação era chamada de AVRO e atendia todos os tipos de doenças.
Devido ao grande número de associações assistências, no dia 16 de março de 2001, as voluntárias direcionaram as atividades para os pacientes de câncer, quando Rondonópolis ainda não tinha Hospital de Câncer e os pacientes se tratam em Cuiabá.
Hoje a AVROC, com 36 voluntárias auxilia 75 pessoas e para se manter as atividades realiza dois eventos na cidade, a feijoada em maio e o happy hour em outubro, e depende também das doações de empresários e de recurso da prefeitura.
A coordenadora de triagem da AVROC, Raquel Figueira de Souza, explicou que a associação atende pacientes do SUS e que sejam carentes, e disponibiliza medicamentos, acompanhamento com nutricionista, fraldas geriátrica, colchão d’agua e outros tipos de suportes para aliviar a dor das pessoas.
Raquel relata que mesmo sendo reconhecida como associação de utilidade pública pelo município, estado e governo federal, os trabalhos ainda são limitados devido a receita limitada e o alto custo do acompanhamento, pois o tratamento de um paciente pode ultrapassa a R$ 7 mil por mês.
“Dentre as conquistas da AVROC está o Hospital do Câncer no município, a parceria com a UNIC que disponibiliza atendimento psicológico as pessoas em tratamento. Ainda há muito que alcançar, como por exemplo, um veículo para transportar os pacientes após a quimioterapia. E mais recursos para atender mais pessoas”, disse Raquel.
As voluntárias são unanimes em afirmar que vale a pena ajudar ao próximo, mesmo quando o paciente está em fase terminal, principalmente por ver que algumas pessoas ficam curadas da doença, que agride a todos em uma família.