O Banco de Leite Materno de Rondonópolis será inaugurado ainda esse ano. O primeiro secretário da Casa de Leis Municipal, o vereador peemedebista Lourisvaldo Manoel de Oliveira –Fulô solicitou ao secretário de Saúde de Mato Grosso, Pedro Henry, durante visita realizada nessa quinta-feira (22), em Cuiabá, que sejam cedidos dois profissionais do Estado para a unidade. O secretário garantiu atendimento à reivindicação para que o serviço seja oferecido. “Não será por esse detalhe que Rondonópolis, pólo da Região Sul, ficará sem um Banco de Leite Materno”, enfatizou.
A secretária Estadual de Turismo, Teté Bezerra reafirmou o pedido do vereador e destacou a importância do serviço para o Sul do Estado, composto por cerca de 500 mil habitantes. “É um serviço muito importante. Entre 1987 e 1988 fui presidente da Fundação de Promoção Social e implantei, à época, o Banco de Leite em Rondonópolis, que depois fechou. Fico feliz em ver que este projeto está sendo retomado”, salientou Teté.
O vereador Fulô informou que a unidade será fruto de uma parceria do Ministério da Saúde, Governo Estadual e Municipal. “A União mandou os equipamentos para a coleta do leite, agora o Estado dará maior agilidade para ceder um médico e um bioquímico e o município está licitando a reforma do espaço na Santa Casa”, informou o parlamentar.
Dentro de 15 dias o município inicia as obras e após isso, os profissionais serão cedidos pelo Estado. “Ficamos satisfeitos com o posicionamento do Governo de prontamente ceder os profissionais”, enfatizou Fulô. A pediatra que irá responder pela unidade, Dra Virgínia Resende da Silva disse que a intervenção do vereador foi essencial para evitar que o Ministério da Saúde cortasse o convênio para encaminhamento dos aparelhos.
Segundo ela, em Rondonópolis a mortalidade infantil está elevada e o Banco de Leite pode ser uma possibilidade para reduzir esses índices. O leite humano, por sua composição de nutrientes, é considerado um alimento completo e suficiente para garantir o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê durante os primeiros dois anos de vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses de vida e que, a partir de então, a amamentação seja mantida por dois anos ou mais, juntamente com o uso de alimentos complementares adequados.