Alunos juntamente com instituições como o Movimento Negro, Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Campus da UFMT de Rondonópolis, Movimento Estudantil Democrático e de Luta (Contraponto), União da Juventude Socialista e União dos Negros pela Igualdade (Unegro) fizeram um protesto através de faixas durante a sessão da Câmara realizada nesta quarta-feira.
Segundo a presidente do Movimento Negro, Elaine Aparecida de Oliveira Lopes, o objetivo do protesto é reivindicar justiça no caso do estudante da UFMT, Toni Bernardo da Silva, que foi morreu depois de ser agredido por três pessoas. “A Universidade tem demostrado um atitude racista em relação ao caso e isso não podemos admitir”, fala.
A presidente do DCE, Pâmella Araújo Balcaçar, comentou que com a ação pretendem conscientizar a população sobre a gravidade do crime contra o estudante. “Na semana passada os agressores foram soltos, porque o crime foi considerado lesão corporal, mas como isso se o estudante foi espancado até a morte. Isso é homicídio qualificado”, diz.
O protesto também reivindicava as Sobrevagas, uma medida aprovada desde 2003, que prevê 30% das vagas reservadas para alunos com baixa renda. “E isso não vem acontecendo no Campus da UFMT de Rondonópolis”, fala Elaine.