Desde janeiro os funcionários da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) juntamente com o Sispmur vêm tentando negociar com a empresa o Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCS). Depois de muitas prorrogações de prazos, paralisações e até exoneração de funcionários o presidente da Coder, Darci Lovato, protocolou o pedido na segunda-feira (10) junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O presidente do Sispmur, Rubens Paulo, explicou que o PCCS era para ter sido implantado em janeiro de 2011, depois de uma conversa com a direção da Coder o pedido foi prorrogado para agosto. “Ao chegar no fim do prazo fizemos indicativo de greve e depois ainda demos mais 20 dias para que a implantação do PCCS acontecesse, mas ao vermos que as medidas não saia do papel procuramos o MTE que conseguiu intervir e modificar a situação”, conta.
De acordo com Rubens o presidente da Coder no momento em que foi protocolar o pedido do Plano de Carreira expôs o assunto como se o PCCS fosse um prêmio dado para funcionários e que ele seria o inventor do plano.
“Essa foi uma conquista dos trabalhadores que tiveram que lutar e muito para conseguirem. Foi montada uma comissão para que representasse os funcionários e na hora que tudo estava resolvido o Darci foi sozinho protocolar o documento, onde apenas ele e o prefeito Zé Carlos do Pátio assinam como se fossem os inventores do PCCS se esquecendo de todos que lutaram para que isso se tornasse real”, diz.
Rubens conta que o funcionário, Ariosvaldez Rodrigues de Lima, que liderava o movimento chegou a ser exonerado devido à luta pela implantação do PCCS e que vários itens que haviam sido propostos pela comissão foram retirados do documento. “Apesar de não apresentar todas as vantagens previstas o plano ainda é compensador”, alega. O vereador Reginaldo Santos também participou de várias reuniões e deu apoio à reivindicação.