Os três senadores mato-grossenses, Blairo Maggi (PR), Jayme Campos (DEM) e Pedro Taques (PDT) gastaram R$ 155.514,38 mil da cota para atividade parlamentar disponível no Senado Federal, durante o último trimestre de mandato após do recesso parlamentar, ou seja, julho, agosto e setembro deste ano.
Sendo que novamente, assim como nos primeiros cinco meses, o senador que mais utilizou o recurso foi o pedetista e o mais “econômico”, o republicano.
De acordo com o Portal Transparência do Senado Federal, Pedro Taques gastou R$ 63.417,06 em três meses, o veterano Jayme Campos utilizou R$ 51.483,59, enquanto Blairo Maggi utilizou R$ 40.603,73.
E assim como no levantamento realizado pela reportagem no primeiro semestre deste ano, as necessidades dos mato-grossenses parecem continuar bem diferentes.
Enquanto Taques utilizou maior parte de sua verba para aluguel de imóveis e escritório político, Blairo Maggi gastou maior parte dos recursos com passagens aéreas e em contrapartida, Jayme Campos utilizou mais com locomoção.
Entretanto, vale destacar que o parlamentar democrata utilizou grande parte de sua verba para divulgação de atividade parlamentar, com o repasse de R$ 6 mil em agosto para um jornal diário de grande circulação na capital e, em outubro, único que já começou a publicar os gastos no Portal, pagou R$ 4 mil para um site de Cuiabá.
No primeiro semestre de 2011, o senador do DEM já havia gasto somando fevereiro, abril e maio, R$ 15.300,00 só com divulgação.
Quanto aos gastos por mês, o “mais caro” para Taques foi julho, quando gastou R$ 24.907,41. Já Jayme Campos, gastou mais em agosto R$ 26.863,90, assim como o mais “contido”, Blairo Maggi, que usufruiu R$ 15.963,45 da verba.
A verba indenizatória é disponibilizada para gastos como aluguel de escritório político, hospedagem, alimentação, combustível e divulgação de atividade parlamentar e no mês de junho, a cota para passagens foi unificada ao recurso pela Mesa diretora do Senado Federal.
Vale lembrar que os valores disponíveis em um mês são acumulativos para o mês seguinte, caso não sejam gastos integralmente e com a unificação da cota esse valor passou a ser composto pelos R$ 15 mil da verba, mais cinco passagens aéreas, de ida e volta, de Cuiabá a Brasília.