O Banco de Leite Materno de Rondonópolis que estava previsto para inaugurar ainda esse ano, estará em funcionamento somente em 2012. A demora deve-se a falta de profissionais para trabalhar na futura unidade. O primeiro secretário da Câmara Municipal de Vereadores, Lourisvaldo Manoel de Oliveira –o Fulô colherá na próxima semana a assinatura de um convênio firmado com a Secretaria Estadual de Saúde para a cedência de uma pediatra e uma bioquímica para trabalhar na futura unidade. Fulô já cobrou do secretário Pedro Henry a liberação das profissionais durante uma visita à capital há dois meses e voltou a reforçar o pedido na visita do secretário à cidade nessa semana.
“Pedro Henry já havia garantido que o Estado cederia duas profissionais para que possamos implantar o Banco de Leite. Como a cedência não ocorreu oficialmente, voltamos a cobrar. Agora a médica e a bioquímica deverão participar de um treinamento junto ao Ministério da Saúde para poderem implantar a unidade. Esse serviço é essencial para recuperar os recém nascidos, principalmente, aqueles que estão da UTI Neonatal”, enfatiza Fulô.
A unidade será mantida através da parceria entre Ministério da Saúde, Governo Estadual e Municipal. O Governo Federal já encaminhou os equipamentos para a coleta do leite, agora o Estado cedeu os profissionais e o município está responsável pela reforma do espaço que abrigará a unidade na Santa Casa. “Vamos acompanhar e cobrar agilidade nessa reforma”, garante o vereador.
A pediatra que irá responder pela unidade, Virgínia Resende da Silva informou que em Rondonópolis a mortalidade infantil está elevada e o Banco de Leite pode ser uma possibilidade para reduzir esses índices.
O leite humano, por sua composição de nutrientes, é considerado um alimento completo e suficiente para garantir o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê durante os primeiros dois anos de vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses de vida e que, a partir de então, a amamentação seja mantida por dois anos ou mais, juntamente com o uso de alimentos complementares adequados.