A Polícia Militar registrou nesta quinta-feira (05/01) três casos de lesão corporal em Rondonópolis. A primeira vítima foi agredida sob a suspeita de ter roubado um alicate, no segundo caso, uma mulher foi agredida pelo marido e no terceiro um irmão atacou o outro, ambos sem razões significativas.
O primeiro caso ocorreu às 20h40 no bairro Jardim Paulista onde o assistente técnico em comunicação Antônio Marcos Bezerra de Souza levou chutes, garrafadas, e até uma mesa foi jogada em sua direção pelos colegas de trabalho que zombaram do técnico chamando-o de ladrão.
A vítima falou a Polícia Militar que há cerca de um mês os funcionários da empresa onde trabalha o acusam de ter furtado um alicate. Souza chegou a explicar o mal entendido e revelou que o alicate fazia parte das ferramentas de trabalho dele. Mas os colegas de trabalho não acreditaram e mesmo assim continuaram a zombar do assistente técnico.
Souza disse ainda que nesta quinta-feira foi a um bar junto com os colegas de trabalho e afirmou que desde que chegou no local os funcionários não paravam de falar mal dele. Quando o assistente iria embora os suspeitos passaram a agredi-lo. A vítima foi até o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) para registro do Boletim de Ocorrência (BO).
O segundo caso ocorreu no bairro Cidade de Deus II, às 22h, onde a aposentada Maria da Cruz (66) levou socos do companheiro, o senhor Moisés Pastora dos Santos (59). A vítima ficou com vários hematomas no rosto e nos braços.
A aposentada contou a PM que convive com Moisés e que direto ele a ameaça e nesta quinta-feira (05/01) foi agredida sem motivo algum. A PM chegou a ir até o bairro Jardim Rui Barbosa, local onde a filha do casal mora, mas o suspeito já havia saído.
O terceiro caso, por voltas das 15h30, no bairro Parque São Jorge, o pedreiro Juniel da Silva dos Santos levou socos e pontapés do irmão Tancredo da Silva dos Santos, também pedreiro, quando os dois retornavam para casa.
A vítima falou a PM que os dois conversavam sobre filmes e que de uma hora para outra o irmão passou a agredi-lo. O pedreiro sofreu um corte na testa e ficou com um olho roxo.
De acordo com o BO, a PM teve que usar algemas em Tancredo, porque ele estava bastante agressivo. O suspeito e a vítima foram até o Cisc para prestar esclarecimentos.