A gerente do Departamento de Gestão do SUS, Izalba Diva de Albuquerque, afirmou que fez o impossível para garantir a vida de Silas de Souza (60), que morreu no primeiro dia do ano por falta de uma cirurgia para colocar três pontes de safena.
Izalba relatou que Cuiabá é a única cidade do Estado que realiza esse tipo de procedimento e todas as cidades de Mato Grosso são pactuadas e encaminham os pacientes para a capital que não consegue atender todos os pedidos ao mesmo tempo. “Assim como Rondonópolis é referencia para atendimento nos casos de gestação de risco e as grávidas da região sul são encaminhadas para a Santa Casa de Misericórdia, no caso dos pacientes que aguardam por cirurgias de alta complexidade são atendidos apenas em Cuiabá”, argumentou a gerente.
Segundo Izalba, o acompanhamento dos pacientes que esperam por transplantes e cirurgia de alta complexidade, como era o caso de Elias, é feito diariamente, porém o problema esta na espera de vaga na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “É lamentável a morte do paciente, mas tentamos o impossível. Tínhamos consciência da gravidade e solicitamos o orçamento de um hospital particular, pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Cuiabá (Lacen), para realizar a cirurgia.