A primeira reunião do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) de 2012 em Rondonópolis foi marcada por um discurso em tom de desabafo da presidente da comissão provisória do partido, Paula Costa, que sem revelar nomes, acusou o grupo de militantes de fazerem ataques pessoais a ela e a comissão provisória do partido.
“Há muito tempo venho ouvindo pessoas fazendo criticas ao diretório provisório do PMDB, é muito fácil ficar criticando, tem muitas coisas aqui dentro que foi conseguida com o meu esforço e por muitas vezes tirando do meu próprio bolso, (…) se eu não tivesse assumido o comando do diretório municipal, isso aqui tinha até virado um comitê pró Wilson Santos, (…) as pessoas não sabem das perseguições que sofri quando assumi o comando do partido, (…) agora as pessoas podem ter certeza de uma coisa, eu não vou aceitar ataques a minha família”, disparou Paula.
Em seu discurso, Paula ainda atacou dizendo que não precisa “puxar o saco” do casal Bezerra, do prefeito e que faz política pensando no PMDB, “Eu não preciso ficar puxando saco do Bezerra, da deputada Teté e nem do Pátio, para ter um empreguinho para o meu marido ou até mesmo outras coisas, eu faço política porque acredito do PMDB, (…) e o que dia em que eu não servir mais para o partido, eu saio de cabeça erguida, até porque não estou aqui porque eu preciso ou porque eu pedi, estou aqui porque acredito neste partido”.
Apesar do desabafo contundente de Paula, nenhum dos vereadores presentes ou mesmo filiados teve coragem de contrapor a presidente.
O prefeito José Carlos do Pátio chegou logo após a reportagem deixar a sede do diretório, mas segundo informações mesmo sabendo do discurso da professora Paula Costa, Pátio não rebateu a professora.