O gerente administrativo da empresa de transportes coletivo Cidade de Pedra, Paulo Sergio da Silva, protocolou junto a prefeitura municipal e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SETRAT) o projeto que solicita realinhamento de tarifa. A readequação de quase 20%, onde a passagem custaria R$ 2,87, é necessária para a manutenção dos trabalhos.
Paulo explicou que a proposta é feita baseada nas despesas da empresa para manter o serviço, como por exemplo, o custo com combustível, funcionários e manutenção, com a média mensal de usuários.
De acordo com o gerente administrativo, a empresa enfrenta algumas dificuldades para manter as atividades, dentre elas o baixo fluxo de usuários, “das 650 mil pessoas que utilizam o transporte coletivo no mês, apenas 400 mil fazem o pagamento integral da passagem, os demais pagam meia passagem ou tem gratuidade”.
Ou problema pontuado é o número de pessoas que adquiriram motocicleta e os moto-taxistas, o que contribui com a redução na quantidade de passageiros.
Paulo relatou que o valor proposto não está distante de capitais como Cuiabá-MT e Campo Grande, que cobram R$ 2,7 e R$ 2,87, respectivamente, além de serem beneficiados com o valor do combustível, que é menor, e a quantidade passageiros transportados, que é muito superior. “É frequente ônibus que transportam uns três passageiros ou até mesmo nenhuma pessoa”.
Para o gerente infelizmente as pessoas não enxergam com bons olhos e não observam os benefícios que o transporte coletivo oferece, como por exemplo, menor número de acidentes, trafego com melhor fluxo e redução da quantidade de gás carbônico no meio ambiente.
Hoje a empresa conta com uma frota de 66 ônibus, sendo que 50 possuem rampa para cadeirantes. Ano passado a empresa construiu 36 abrigos para atender os usuário.