O Sindicato dos Servidores do Departamento de Transito de Mato Grosso(Sinetran) e outros sindicatos protocolaram na Assembléia Legislativa, uma carta reivindicando providência referente ao plano MT Saúde e que a administração passe a ser paritária. “Nessa carta estão as reivindicações de 12 sindicatos pedindo uma solução imediata para não continuar a penalizar o servidor”, reclamou Veneranda Acosta, presidente do Sinetran.
Veneranda participou junto com representantes de outros sindicatos, de uma reunião na Comissão de Saúde da casa com a presença do secretário de administração César Zílio e o presidente do MT Saúde Gelson Smorcinski que não foi muito esclarecedora. “A reunião não foi satisfatória, eles falaram que o governo está elaborando um novo projeto para o MT Saúde, sem a participação dos servidores. Assim ele não se torna democrático”, afirmou a sindicalista.
Na reunião, o secretario de Administração reconheceu que de fato o governo não repassou o restante do mês de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro para o MT Saúde, mas continuou sendo descontado dos servidores em folha. Além do que alegou que com o montante de R$ 9,5 milhões não daria para gerir o plano com qualidade em comparação aos que existem na praça. “Minha equipe já está formulando uma nova proposta de plano para apresentar até semana que vem. O governador pretende manter o aporte dos 30% e nem cogita extinguir o plano”, afirmou Zílio. Após sua fala simplesmente alegou outro compromisso e saiu.
Então o presidente do MT Saúde falou que estão negociando com as clinicas e hospitais para manter o atendimento de pelo menos 50% e que está aberto a receber os sindicatos para conversar. Mas, não acrescentou nada de novo.
A presidente do Sinetran então cobrou que os servidores querem uma data de planejamento e questionou que de novo o governo vai apresentar um plano sem que eles tenham participando. “Queremos participar da gestão efetivamente e queremos uma data de planejamento, porque não vamos assinar embaixo de um plano sem saber o conteúdo”, alertou.
Então para contornar a situação, o presidente da Comissão de Saúde Guilherme Maluf(PSDB) se comprometeu que a Comissão não irá avalizar nenhum projeto que não tenha a aprovação dos servidores.
Como solução imediata pediu que o presidente do MT Saúde conversasse com clinicas, cooperativas e hospitais para ver como manter o atendimento nos pronto-atendimentos hospitalares e também as cirurgias que já estavam agendadas para que o servidor não fique desassistido.
Por enquanto o MT Saúde está passando por auditagem para levantar os passivos. Zílio confirmou que o contrato emergencial não será renovado e que o governo abrirá licitação.