Rondonópolis continua em uma crescente nos casos de pacientes com tuberculose no município, mesmo com os mutirões realizados para diagnosticar a doença. O secretário-geral da ONU destacou o trabalho das políticas públicas adotadas pelo governo brasileiro na melhoria da qualidade da atenção à tuberculose no SUS.
A gerente do Departamento de Ações Programáticas da Secretaria Municipal de Saúde, Mariúva Valentim Chaves, disse que no ano passado foram confirmados no Estado 942 casos de Tuberculose, sendo 73 em Rondonópolis, o que representa um acréscimo de 8% em relação a 2010, quando foram registrados 65 casos. Este ano 17 pessoas já tiveram resultado positivo da doença.
O número de pessoas com tuberculose no município representa 7% dos casos do Estado, com base nos dados de 2011. Em relação ao número da população os casos de tuberculose representam 0,03% dos moradores da cidade.
Mariúva enfatizou que é feito a busca ativa das pessoas que adquiriram a doença como forma de impedir a propagação da enfermidade e de óbitos, mas infelizmente nem todos os pacientes realizam completamente o tratamento. “Em relação a outras enfermidades como HIV e hanseníase, a tuberculose é um doença controla, talvez por esse motivo muitas pessoas abandonam o tratamento”, argumentou.
As politicas públicas adotadas pelo governo brasileiro de melhoria na qualidade da atenção e o controle e redução dos casos de tuberculose no país pelo SUS foram motivos de elogios do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon à presidenta da Dilma Rousseff, no início do mês.
Ban Ki-moon parabenizou o governo brasileiro pela diminuição do número de casos novos e da taxa de mortalidade da doença. Contudo, lembrou que 22 países carregam juntos cerca de 80% da carga mundial de tuberculose. O Brasil figura entre esses países, ocupando, no entanto, a última posição em taxa de incidência, prevalência e mortalidade.