A família do ex-jogador do União, José Roberto Alves, o Betinho, se reuniu ontem (12/05) com amigos para missa de sétimo dia em lembrança a morte do ex-atleta. Em um protesto silencioso camisetas com a foto de Betinho foram distribuídas para amigos e parentes que ainda estão consternados com a morte. “Meus pais ainda não conseguiram assimilar a perda, (…) não conseguiram nem mesmo comparecer a missa, pois estão muito abalados emocionalmente”, revelou a irmã de Betinho, Márcia Alves Arce.
Já para a viúva o protesto silencioso era uma forma de alertar a população para a violência diária no trânsito, “Não estamos aqui para pedir punição ou quebra-molas, mas para lembrar as autoridades, motoristas, pedestres e motoqueiros, que o trânsito continua matando e acabando com as famílias”, lamentou Meire Amoroso.
Meire disse ainda que a família ainda está muito abalada com a morte de Betinho, já que ele era o exemplo e esteio da família, “Era um amor de 21 anos, que se foi, só vão restar as lembranças, precisamos agir com educação no trânsito para que outras famílias não sofram a dor que estamos sentindo agora”, desabafou.
Betinho morreu a menos de 30 metros da sua casa em um acidente na Rua Rosa Bororo, quando sua moto, que tinha na garupa a sua mãe, foi colhida por um Celta prata. Apesar da rápida resposta do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Betinho não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Investigação
O delegado responsável pela investigação que apura as causas do acidente, Henrique Meneguelo, revelou que o inquérito policial está finalizado, “Ouvimos cinco testemunhas, o inquérito está fechado, só nos resta receber o laudo da Politec para enviar o caso para a apreciação do Judiciário”.