O promotor Henrique Schneider reuniu representantes do Serviço de Saneamento Ambiental (Sanear), Conselho de Municipal de Segurança Pública (Conseg) e a empresa Financial (responsável pelo lixão) para poder discutir questões relacionadas ao lixão de Rondonópolis.
Segundo o promotor foram feitas denúncias de que os catadores estariam colocando fogo no lixo e que devido a isso a fumaça que é tóxica compromete a saúde das pessoas que trabalham e que vivem próximo ao local. “Esse problema não é só ambiental, mas também uma questão de segurança pública”, fala.
O presídio ‘Mata Grande’ fica bem próximo do lixão e o diretor do local afirma que a fumaça é constante e que isso tem atrapalhado a visão dos Policiais Militares que fazem a ronda do presídio e também compromete a saúde dos detentos. “Com a chuva o problema fica ainda pior devido aos fortes ventos”, conta.
O coordenador da empresa Financial, Elson Garcia, falou que essa situação vem acontecendo há muitos anos. “Para podermos resolver esse problema seria necessário fazer uma cobertura linear em todo o lixão, já que a chuva e o vento sempre vai reacender o fogo em alguns locais”, diz.
Outros pontos que foram abordados para acabar com os incêndios foi o de colocar pessoas para vigiar o lixão 24h, restabelecer a cerca em volta do terreno e colocar placas educativas. O promotor Henrique deu sugestão de que a empresa sempre que detectar problemas com catadores ou outras pessoas entrem em contato com a direção da ‘Mata Grande’ para que eles enviem policiais para punir os envolvidos.