Uma denúncia popular levou o secretário Municipal de Meio Ambiente, Luis Gobbis, a visitar um terreno na Sagrada Família e constatar que no local está sendo depositado lixo irregularmente. Móveis velhos, galhos cortados e até roupas usadas estão sendo jogadas na região próxima a um dos Ecopontos da cidade. Ironicamente, este último serve para abrigar justamente grande parte deste material, que posteriormente são recolhidos pela Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis – Coder e levados ao seu devido destino. O secretário disse lamentar o fato de que a população ainda parece não ter entendido a função real do Ecoponto.
Ao todo a cidade conta hoje com seis ecopontos, distribuídos, além da região da Sagrada Família; no Jardim Europa, Jardim Glória, Jardim Ana Carla, Jardim América e Vila Mineira. Gobbis salienta que a única função do da estrutura é fornecer controle no acúmulo de lixo e comodidade para a população. “Sem contar o lixo orgânico tudo pode ser depositado aqui. Constantemente esvaziamos o espaço para que assim nunca aconteca um problema de lotação de material. Mas as pessoas precisam entender que não se trata de um lixão. É apenas um facilitador”, analisou.
Gobbis ainda afirmou que o lixo encontrado no entorno do Ecoponto é tido como infração assim como em qualquer outro local urbanístico, passível de multa de R$ 800. O agressor do meio ambiente ao Juizado Volante Ambiental, onde pode responder a um processo. Para aumentar a fiscalização a Secretaria de Meio Ambiente – Semma já abriu licitação e deve contratar sete vigias para fazer as rondas e especialmente monitorar os ecopontos já no próximo mês.