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Egípcias sofrem ataque sexual durante protesto contra assédio

No Egito, mulheres reclamam que são vítimas de toques ou frases obscenas diariamente

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Imagem: MULHERES Egípcias sofrem ataque sexual durante protesto contra assédio
DIversos grupos foram à praça Tahrir na setxa-feira (8) para realizar manifestações. Acima, egípcios protestam contra Ahmed Shafiq, ex-premiê do país e que concorre no 2º turno das eleições presicenciais

Mulheres que protestavam contra o assédio sexual na Praça Tahrir, no Cairo, foram atacadas na sexta-feira (8) à noite por um grupo de homens que agrediram sexualmente várias manifestantes.

Dezenas de mulheres, acompanhadas por homens dispostos a manifestar apoio e oferecer proteção, decidiram realizar o protesto na emblemática praça para denunciar agressões sexuais recentes.

Ao mesmo tempo, milhares de egípcios protestavam para exigir a desqualificação de Ahmed Shafiq, o último primeiro-ministro do ex-presidente Hosni Mubarak, que deve enfrentar o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Mursi, no segundo turno da eleição presidencial, na próxima semana.

Mas no momento em que passavam pela praça, as mulheres foram atacadas por homens bem mais jovens, segundo as vítimas.

“Caminhávamos em fila e os voluntários que estavam no local para nos proteger formavam cordões ao nosso redor”, declarou uma participante à AFP.

— Subitamente, vários homens avançaram contra o grupo. Tudo aconteceu muito rapidamente. Sentia uma mão ou duas, mas tive sorte, um homem me tirou do local imediatamente. Mas várias mulheres foram tocadas.

Muitas mulheres, egípcias e estrangeiras, reclamam que são vítimas de toques ou frases obscenas diariamente nos locais públicos.

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