Hugo Hoyama é um veterano do tênis de mesa brasileiro e dos Jogos Olímpicos. Pronto para enfrentar as Olimpíadads pela sexta vez, o atleta de tênis de mesa diz estar confiante na equipe brasileira que vai disputar a competição em Londres.
“Gustavo vem treinando muito bem, Thiago também e eu estou muito motivado e conseguindo acertar algumas bolas que faltavam nos treinos no Brasil. Sabemos que podemos enfrentar uma pedreira logo na primeira rodada, mas estamos confiantes e vamos entrar para fazer o melhor”.
O atleta apontou os principais adversários do Brasil nos Jogos de Londres. Para ele, a China é o rival a ser batido, mas há outras equipes que podem atrapalhar o caminho do time brasileiro.
“A Alemanha, a Áustria, a Coréia, o Japão também têm uma equipe muito jovem mas experiente, então tem tudo para ser uma competição muito interessante.Tirar o título da China é realmente muito difícil, mas a briga pela prata e pelo bronze vai ser muito legal e quem puder acompanhar com certeza verá bons jogos”.
A equipe brasileira de tênis de mesa fez a preparação final para os Jogos em Paris, na França. Dono de dez medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos, Hoyama elogiou as instalações INSEP — centro de treinamento da maioria dos esportistas olímpicos da França.
“Aqui é um lugar excelente para treinar da melhor maneira possível. Mesas boas, piso adequado, espaço suficiente, muitas bolinhas, sem dúvida é o local ideal para se preparar para qualquer tipo de competição. Você dorme e acorda pensando no Tênis de Mesa. Nesse complexo os quartos são ótimos, a comida muito boa e dessa vez o tempo também ajudou e está muito bom”.
O atleta também falou da sua preparação pessoal para chegar voando em Londres. Hoyama diz estar focado em fazer o melhor e ressalta que os treinamentos em Paris foram essenciais para chegar “em Londres com a melhor concentração possível para poder jogar bem e conquistar um bom resultado para o Brasil”.
O tênis de mesa ainda está longe de ser um esporte praticado em massa no Brasil, mas Hoyama diz que a estrutura para a modalidade vem crescendo no País.
“Recentemente foi inaugurado um espaço muito bom em São Caetano, com muitas mesas, iluminação, mas no meu ponto de vista o que precisa mesmo mudar é a cabeça de cada jogador. Se cada um se dedicar mais e os técnicos também puxarem mais o Brasil pode melhorar muito. Temos vários jovens surgindo e eles não podem treinar por treinar. Eu mesmo, aos 43 anos, ainda me entusiasmo por estar aqui ao lado de alguns dos melhores jogadores do mundo. É essa motivação que todos precisam ter para atingir seus objetivos”.