Moradores do Jardim Tropical procuraram os vereadores da Câmara Municipal de Rondonópolis, na tarde desta terça-feira (17), para intervir junto a empresa Geosolo Engenharia que iniciou as obras no Córrego do Canivete e abandonou os maquinários na porta das residências, causando transtorno aos populares.
Jeice da Cruz Santos do Nascimento relatou que a empresa iniciou os trabalhos no Córrego do Canivete, mas, há cerca de 10 dias, deixou um ônibus na frente de seu terreno e, desde o final de semana, estacionou na frente de sua residência um maquinário utilizado na execução da obra que a impede de entrar ou sair com o veículo de casa, além de causar desconforto para os moradores que transitam pelo local, tendo em vista a dimensão do equipamento.
“Os moradores estão revoltados com o veículo parado na rua, pois está incomodando a todos. Eu não consigo entrar com meu carro no estacionamento da minha casa”, disse a moradora, que destacou também que os buracos feitos pela empresa põem em risco a vida das crianças que brincam no local.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Helio Roberto Pichioni, entrou em contato com a Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (SETPU), em Cuiabá, onde foi informado pelo secretário adjunto da pasta, João Carlos, que a empresa Geosolo iniciou a obra intempestivamente e que será definido nos próximos dias se a mesma continuará ou não a executar a obra.
Segundo o secretário adjunto repassou ao vereador, a empreiteira não teria dado início a obra no prazo estipulado pelo governo do Estado, mesmo após ter sido notificada que, caso não desse início aos trabalhos no local no prazo de 48 horas, a contar da data da notificação, poderia ficar impedida de executar os serviços de canalização do córrego. Com isso, criou-se um problema jurídico, interrompendo mais uma vez a obra. Contudo, conforme explicou Helio Pichioni, João Carlos assegurou que até o fim da semana esta questão estará resolvida e a canalização do Córrego do Canivete será solucionada.
Diante da resposta da Secretaria, o presidente da Câmara pediu um prazo de dois dias aos moradores para que os maquinários sejam retirados da rua, deixando de causar transtornos à população.