Comerciantes conceituados de Rondonópolis que foram detidos na última sexta-feira (10) acusados de receptar açúcar roubado. Divulgaram na tarde de hoje (13) uma nota de esclarecimento sobre o caso.
Confira na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Os empresários do setor de alimentação Ailton Ferreira da Silva, Marcos Antônio Freitas, Omar Alberto Pereira e Florisvaldo Ferreira Gonçalves vêm a público, em razão do acontecimento ocorrido no dia 10 de agosto (sexta-feira), esclarecer os fatos.
Os empresários adquiriram de boa fé, mediante pagamento à vista e também com cheques pré-datados, 101 sacas de açúcar dos senhores Heldo Rodrigues Cardoso e Wilson Pires. Tal negociação ocorreu na primeira quinzena de julho. Na ocasião, o vendedor informou que iria apresentar nota fiscal do produto vendido em data posterior, o que não ocorreu.
No dia 10 de agosto os empresários foram surpreendidos por agentes da Polícia Judiciária Civil, que os convidaram a comparecer à Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) para prestarem informações. Assim fizeram, de forma voluntária e espontânea. Alguns chegaram ao local às 9 horas da manhã. Os empresários permaneceram na delegacia até às 18 horas sem serem comunicados ou encaminhados a prestar esclarecimentos a respeito de qualquer fato.
Neste mesmo dia foram encaminhados até o Centro Integrado de Segurança e Cidadania de Rondonópolis, onde por volta das 22 horas foram informados de que estavam detidos por supostamente terem cometido o crime de receptação dolosa. Causou espanto aos empresários e a seus advogados o fato de que a autoridade policial de plantão já havia, antes mesmo de ouvi-los, elaborado as suas “Notas de Culpa”.
Diante de tal arbitrariedade, já na data do dia 11 de agosto foi concedido pelo juiz plantonista a liberdade aos mesmos para que aguardem a conclusão do inquérito instaurado para apurar a veracidade dos fatos.
Considerados pessoas idôneas nas suas funções, estabelecidos na cidade há mais de 15 anos, geradores de renda e postos de trabalho. Os empresários, acreditando e confiando, na inocência, aguardam a conclusão das investigações.
Assinam
Ailton Ferreira da Silva;
Marcos Antônio Freitas;
Omar Alberto Pereira e
Florisvaldo Ferreira Gonçalves