O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (ADUFMAT), professor Antônio Gonçalves Vicente, teme pelo encaminhamento da greve nas Universidades Federais e nos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). Em Rondonópolis a paralisação completa hoje (07) 80 dias.
O professor argumentou que a discussão vem desde 2.010 e a última proposta do Governo é um reajuste de 45% dissolvido do ano de 2013 a 2015, que beneficiará um pequeno grupo da categoria, sendo que desse percentual 4% foi adicionado ao salario anteriormente.
Antônio relatou que o reajuste é aplicado apenas aos professores titulares, mas que a cada instituição pode ter no máximo 5% do efetivo de professores titulares no quadro de servidores. Dos 1.500 professores da UFMT apenas 75 docentes seriam beneficiados e em Rondonópolis há apenas 19 professores titulares. O restante da categoria teria um reajuste médio de 20% menos os 4% oferecidos anteriormente e para ser oferecido até o final de 2.015.
Segundo o presidente ADUFMAT, a proposta foi vista como inviável por todos os grevistas, pois não atenderá a todos os docentes. O professor relatou que no caso dos titulares de Rondonópolis foi concedido por estarem presentes desde a criação do campus, mas um profissional pode levar até 34 anos para estar apito a pleitear o titulo e mais seis anos para ser um professor titular.
Diante da negativa da categoria o Governo repassou que não há outra proposta a apresentar. “Infelizmente o Governo enxerga a educação como despesa e não investimento”, concluiu o professor e ressaltou que o recurso aplicado na educação é reduzido na manutenção de segurança e saúde.