Uma importante rodovia estadual para o escoamento da produção agropecuária de Mato Grosso tem ganhado destaque negativo nos veículos de imprensa mato-grossenses, devido ao elevado número de acidentes, muitos fatais, registrados na MT-270, localizada no distrito de Fátima de São Lourenço, em Juscimeira. Buscando minimizar essas ocorrências, o deputado estadual, Ondanir Bortolini –Nininho (PR-MT) requereu ao Governo do Estado a instalação de redutores de velocidade ou mesmo radares, alertando ao condutor dos trechos mais perigosos.
A indicação cobra um posicionamento do secretário estadual de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), Arnaldo Alves de Souza Neto quanto à adoção de uma medida de prevenção a acidentes. “Depois do distrito de São Lourenço, fica o trecho conhecido por “Barragem”, que é uma dos mais perigosos, somando várias colisões somente naquele ponto da estrada”, informa deputado.
O poder público estadual deve adotar uma medida preventiva. “É melhor agir para evitar os acidentes e a lástima das famílias que perdem seus entes, a amargar um alto índice de acidentes, com as vítimas fatais ou aquelas que permanecem em tratamento nos hospitais”, argumenta o republicano.
Depois de asfaltada, a MT-270 passou a ser uma alternativa para escoamento da produção, no entanto, a falta de sinalização não contribui para o trânsito seguro dos condutores.
Para contextualizar a relevância da sinalização, o parlamentar justifica que o distrito de Fátima de São Lourenço é responsável por cerca de 50% da arrecadação total de Juscimeira. É nele que são concentradas as principais áreas produtoras de grãos e pecuária, além de uma usina hidrelétrica, com a possibilidade de construção de outra nos próximos anos.
O número de turistas que ali transitam também é elevado, pois permite o acesso a cachoeiras para esportes de aventura em Juscimeira, além de ser uma estrada alternativa de acesso ao Pantanal, local procurado por muitos amantes da pesca esportiva. “É preciso conscientizar os motoristas o quanto antes, sobre o perigo do abuso de velocidade. É uma via alternativa, mas sempre existem os riscos”, pontua Nininho.