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Nos segundos finais Rússia marca e Brasil perde a 1ª no basquete

Fonte: Da redação com R7
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Imagem: Brasil e Rússia Nos segundos finais Rússia marca e Brasil perde a 1ª no basquete
Foto: Agência Reuters

O jogo contra a Rússia era considerado chave para as pretensões do Brasil de ficar entre os dois primeiros colocados do grupo B do basquete masculino nas Olimpíadas de Londres. E o time do técnico Rubén Magnano por pouco não conseguiu: com uma cesta de três convertida a quatro segundos do fim, os europeus venceram o duelo desta quinta-feira (2) por 75 a 74.

Depois de terminar o primeiro quarto à frente, o Brasil viu o astro Andrei Kirilenko brilhar e comandar a Rússia, que manteve uma boa vantagem até a metade da última parcial. Foi aí que, comandado por Leandrinho Barbosa e Larry Taylor, o time verde-amarelo conseguiu a virada: 66 a 65.

O duelo então ficou dramático, ainda mais quando o placar se igualou em 72 pontos a menos de 30 segundos para o encerramento. Huertas, com uma bela bandeja convertida após infiltração corajosa, fez o que parecia ser a cesta do jogo a seis segundos do fim. Parecia, pois o técnico russo então parou o jogo para armar sua última tentativa, que deu certo: mesmo desequilibrado, Fridzon converteu um chute de longa distância, fechando o placar em 75 a 74.

Ainda invicta nas Olimpíadas, a Rússia irá tentar manter o bom momento no próximo sábado (4), quando encara a favorita Espanha às 7h15 (horário de Brasília). Na terceira colocação da chave, o Brasil tenta a recuperação contra a China, em partida marcada para o mesmo dia, às 12h45.

O primeiro quarto da partida começou fraco, com a primeira cesta, convertida por Alex Garcia, só caindo com quase dois minutos e meio de partida. Daí para frente, as atuações começaram a engrenar, exceção feita a Andrei Kirilenko, o principal jogador da Rússia. Muito bem marcado por Alex, ele encerrou a parcial inicial sem nenhuma cesta convertida. Resultado: 20 a 15 para o Brasil.

Na tentativa de conter os bons alas rivais, Magnano optou por deixar Tiago Splitter e Anderson Verjão no banco de reservas no segundo quarto. Alex também saiu para descansar e Kirilenko fez a festa, marcando 11 dos 15 pontos russos nos três minutos iniciais da etapa. O jogador do Brasília voltou e as ações foram se equilibrando, com o Brasil encostando no placar por 33 a 32.

Foi aí que o time verde-amarelo se desequilibrou de novo. Diante de jogadores bem mais baixos, a Rússia passou a dominar o garrafão e, com quatro cestas na sequência, os europeus foram para o intervalo oito pontos à frente: 40 a 32.

Os grandalhões Varejão e Splitter voltaram ao time em quadra depois do intervalo, mas o panorama do jogo continuou o mesmo. Por duas vezes, os brasileiros ameaçaram iniciar uma reação, mas a má pontaria do time não permitiu chegar nos russos, que ainda contavam com grande atuação do grandalhão Mozgov, de 2,16 m.

O Brasil só não foi para o último quarto em situação mais complicada porque Leandrinho acertou uma bola de três a 14 segundos do fim do quarto, deixando o placar em 59 a 53. O americano naturalizado brasileiro Larry Taylor também se destacou e foi o principal responsável pelo empate dos brasileiros em 63 pontos a pouco menos de seis minutos para o fim, em cesta de Leandrinho.

A virada veio pouco depois, com Nenê convertendo dois lances livres: 66 a 65. Responsável pela marcação do pivô brasileiro, Mozgov foi para o banco mancando, ao mesmo tempo em que o técnico russo pediu tempo. Na volta, Monya cometeu um turnover e o Taylor ampliou. Para melhorar, Leandrinho encaixou outro ponto na sequência e o Brasil ampliou para 70 a 65.

Dois erros em lances livres tentados por Taylor tornou o jogo mais tenso ainda, com a Rússia encostando em 69 a 72 e tendo duas faltas para cobrar. A sorte é que Shved também errou, mas Marcelinho Huertas andou e, no contra-ataque, Shved se recuperou convertendo uma bola de três, empatando a partida.

Aí foi a vez de Huertas também se redimir, com uma infiltração que pôs o Brasil em vantagem de 74 a 72 a seis segundos do fim. A vitória parecia assegurada, mas Fridzon conseguiu uma milagrosa cesta de três logo na sequência, que impôs aos comandados de Magnano sua primeira derrota em Londres 2012.

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