Agora MT Mundo Bombardeio militar mata ao menos 20 guerrilheiros das Farc na Colômbia
MUNDO

Bombardeio militar mata ao menos 20 guerrilheiros das Farc na Colômbia

Entre os mortos está o líder da unidade, diz porta-voz do exército. Fato acontece em pleno diálogo de paz entre o governo e a guerrilha.

Fonte: DA REDAÇÃO COM G1
VIA

Imagem: FARC Bombardeio militar mata ao menos 20 guerrilheiros das Farc na Colômbia
Foto: internet

Um bombardeio militar sobre um acampamento das Farc causou a morte de pelo menos 20 guerrilheiros da coluna móvel “Mariscal Sucre” neste domingo (2), confirmaram fontes militares.

A Promotoria ainda não estabeleceu o número exato de mortos no bombardeio, que aconteceu na noite do sábado no município de Ricaurte, próximo à fronteira com o Equador.

“Entre os mortos está confirmado que se encontra o líder desta unidade, conhecido como ‘Guillermo Pequeño”, acrescentou o porta-voz da Brigada 23 do exército que opera no departamento (estado) colombiano de Nariño, coronel Luis Emilio Cardos. Ele assinalou que nesta segunda-feira se ampliará a informação em entrevista coletiva em Tumaco, cidade próxima à área do bombardeio.

Por sua vez, o brigadeiro-general do Exército, Jorge Alberto Segura, disse a “Caracol Radio” que os guerrilheiros mortos no bombardeio seriam pelo menos 20.

“Tropas da Terceira Divisão [do Exército], com o apoio da Força Aérea, conseguiram dar um golpe contundente nas Farc, na estrutura Mariscal Sucre, e teriam morrido 20 guerrilheiros”, disse o brigadeiro-general.

Segundo Segura, conhecido como “Guillermo Pequeño” estava dentro da organização guerrilheira há 25 anos.

Este fato acontece em pleno diálogo de paz entre o Governo da Colômbia e as Farc, que começou formalmente no dia 19 de novembro em Havana e na semana passada terminou a primeira fase com um acordo: a decisão de incluir a sociedade civil no processo de paz.

No mesmo dia que começavam as negociações, a guerrilha anunciou um cessar-fogo unilateral, ao qual não se somaram as forças de segurança do Estado colombiano, já que, segundo o presidente Juan Manuel Santos, a perseguição aos rebeldes só terminará quando se tiver fechado um acordo definitivo.

Relacionadas

Especiais

Últimas

Editoriais

Siga-nos

Mais Lidas