A política pública para garantir moradia às famílias de baixa renda de Rondonópolis, nos próximos quatro anos, deve ser definida no Plano Municipal de Habitação de Interesse Social. A primeira discussão da proposta aconteceu durante reunião técnica que foi coordenada pelo secretário-adjunto de Habitação do Município, Paulo José Correia, na tarde desta sexta-feira (7), no auditório da prefeitura.
Com a aprovação do plano que é uma exigência do Ministério das Cidades, os gestores municipais vão poder atrair recursos federais para investir na construção de casas populares e ainda contam com a vantagem de desenvolver ações planejadas para conter o déficit habitacional na cidade.
Profissionais das áreas de Saúde, Educação e Assistência Social participaram da assembleia e alertaram para a necessidade de se oferecer os serviços públicos prioritários junto com a moradia. Entre as sugestões apresentadas estão a de construção de escolas, postos de saúde e de policiamento, além de unidades do Centro de Referência de Assistência Social – Cras junto aos residenciais.
Aurysandra Cebalho Barros – técnica responsável pela elaboração do plano, explica que o processo é dividido em três etapas. No primeiro momento é definida a proposta metodológica, com a participação da população. A segunda fase é para fazer o diagnóstico do setor habitacional por meio da identificação do déficit e da demanda de construção e de melhoria das casas.
Na terceira etapa é definida a estratégia de ação, como as metas por período, identificação das fontes financeiras e políticas de atração de recursos, além do cálculo da demanda. O plano deve fazer uma projeção habitacional até 2023, considerando o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH e a previsão de crescimento econômico.
Nesta primeira reunião foram apresentadas as sugestões de alteração e emendas no projeto do plano. As deliberações finais devem ser definidas no próximo encontro da equipe técnica que acontece a partir das 19 horas da quarta-feira, dia 12 de dezembro.