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Ademílson não se cobra por jejum e vê briga sadia por posição

Apesar de ter criado boas chances, atacante ainda não marcou no Sul-Americano sub-20. Bruno Mendes é testado em treino

Fonte: Da redação com G1
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Ademílson confia em desencantar contra a Venezuela (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)
Ademílson confia em desencantar contra a Venezuela (Foto: Marcelo Baltar / Globoesporte.com)

Artilheiro vive de gols e com Ademílson não é diferente. Em dois jogos pelo Sul-Americano sub-20, o camisa 9 da seleção brasileira passou em branco. O pequeno jejum incomoda, mas o atacante do São Paulo procura não se preocupar. Para ele, quanto mais cobrança ele colocar em si próprio, mais os gols vão demorar a sair.

“Fico triste. Atacante vive de gols. Quando fico um, dos jogos sem fazer gol, já penso: ‘caramba, tenho que fazer gol”. Mas não me cobro. Quando mais você se cobra por gols, menos eles saem. Primeiro tenho que jogar para o time e pensar em ganhar. Consequentemente, o gol vai sair. Contra o Uruguai já tive mais chances do que contra o Equador”.

Apesar da falta de gols, Ademílson criou oportunidades. Contra o Equador, após cortar a marcação, ele acertou um lindo chute da entrada da área no travessão. Diante o Uruguai, no último sábado, foram pelo menos dois chutes perigosos que pararam nas mãos do goleiro Mathías Cubero.

Ademílson também conta com a confiança de Émerson Ávila desde os tempos da Seleção sub-17. No Mundial da categoria, em 2011, sob o comando do treinador, ele foi o artilheiro do Brasil, com cinco gols, ao lado de Adryan. Assim mesmo, a concorrência é forte, uma vez que seu reserva imediato é Bruno Mendes, que terminou a última temporada em alta no Botafogo. No treino desta segunda, o treinador fez quatro mudanças no time e manteve Ademílson. Porém, na segunda parte da atividade ele deu lugar a Bruno Mendes.

– É uma disputa muito forte. O grupo tem muitos jogadores bons no banco. Mas é uma disputa sadia e sempre quem está de fora ajuda quem está dentro. O time é muito unido. Quando um está jogando, o outro sempre dá força. No jogo contra o Uruguai, o Felipe Anderson saiu do time, mas deu muita força para o Lucas Cândido, que entrou em seu lugar. É a união que importa. Independente da situação que estuvermos, temos que estar sempre unidos. Nos momentos difíceis é que vamos ver quem é quem.

O Brasil volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta os venezuelanos, às 21h (de Brasília), no Estádio San Juan, na Argentina.

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