É comum ouvir de frequentadores do Judiciário em Brasília: “Lá vem o Jô”. A referência é ao apresentador Jô Soares, mas quem se aproxima é Roberto Gurgel, que trata a semelhança física com tranquilidade.
“Certa vez, um garçom perguntou se eu era o Jô. Respondi que não. Ele disse: ‘Minha colega ali está absolutamente convencida que o senhor é o Jô, então gostaria de pedir que o senhor autografasse [um papel] para ela'”.
Gurgel primeiro negou, mas o garçom insistiu: “Coloca só ‘um beijão do Gordo'”. “Então, eu escrevi. Esse falso [falsidade ideológica] eu cometi”, brincou.
Um advogado de um réu do mensalão, porém, deixou Gurgel contrariado ao lembrar da semelhança durante o julgamento do caso. “Naquele dia eu achei que era um certo desrespeito ao Ministério Público e ao julgamento.”