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Obama elogia Hillary e Clinton é evasiva sobre 2016 em entrevista

'Uma das melhores secretárias de Estado', afirmou o presidente.

Fonte: Da redação com G1
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Obama e Hillary Clinton em entrevista ao programa de TV "60 Minutes", veiculada neste domingo (27) (Foto: Reprodução)
Obama e Hillary Clinton em entrevista ao programa de TV “60 Minutes”, veiculada neste domingo (27) (Foto: Reprodução)

O presidente norte-americano Barack Obama e a secretária de estado Hillary Clinton foram entrevistados durante o programa “60 Minutes” da emissora “CBS” este domingo (27). Durante a conversa, Obama aproveitou para agradecer o papel de Clinton e destacou as preocupações e desafios do atual governo, enquanto Hillary foi evasiva sobre uma possível candidatura em 2016, mesmo dizendo que não tem planos para uma aposentadoria.

Barack Obama afirmou que um dos motivos pelos quais havia aceitado a entrevista com sua antiga rival de campanha durante as eleições de 2008 foi para “agradecer publicamente o papel extraordinário de Hillary”, e a definiu como “uma das melhores secretárias de Estado que o país já teve”. Obama derrotou Clinton durante as primárias democratas, e surpreendeu muitas pessoas ao escolher a adversária para ocupar o cargo.

Após ter viajado 112 países como secretária de Estado, Hillary disse que ainda se recupera de “alguns efeitos” do coágulo no cérebro e da concussão sofrida em dezembro do ano passado, e que quer fazer uma pausa da vida pública, rotina que já dura 34 anos, desde que o marido, o ex-presidente Bill Clinton, era governador do estado do Arkansas.

Todavia, esquivou-se a respeito se vai ou não concorrer à presidência de 2016. “O presidente e eu nos preocupamos muitos sobre o que vai acontecer com o país no futuro. Não acho que ele ou eu podemos fazer previsões do que pode acontecer amanhã ou no próximo ano”, afirmou a secretária de Estado.

Na entrevista, Obama comentou a respeito às críticas feitas aos EUA sobre a relutância do país em engrenar em determinados problemas de politica externa, como a crise na Síria. O presidente lembrou que a administração interviu para ajudar na derrubada do ditador Muammar Gaddafi na Líbia e liderou um esforço para a queda de Hosni Mubarak do poder.

Entretanto, na Síria, a administração atual quer ter certeza de que as ações dos EUA não produzirão efeitos negativos. “Não seremos capazes de controlar todos os aspectos de todas as transições e transformações” nos conflitos ao redor do mundo, afirmou Obama.

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